sexta-feira, 28 de agosto de 2009

5 Tendências do Marketing Digital - por Steve Rubel no Digital Age 2.0

As 5 tendências do Marketing Digital foram discutidas na palestra de Steve Rubel, vice-presidente e diretor de insights da americana Edelman Digital, no evento Digital Age 2.0.

Steve Rubel falou sobre os novos rumos do marketing digital e o tema da sua palestra foi: "Para onde a tecnologia digital vai levar o marketing - entenda antes que seja tarde".

Vamos às tendências do marketing digital:

1ª Tendência do marketing digital: Satisfação Garantida - independente da mídia utilizada, objetivo de uma empresa deve ser a satisfaçao do consumidor. Você pode utilizar diversas redes sociais, como o Orkut ou Twitter, escrever em blogs e outras ferramentas disponíveis, mas deve sempre escutar o consumidor e criar um relacionamento. Esteja preparado para agir rápido. Pense que dificilmente o novo consumidor utilizará o 08oo para se comunicar. Ele procura a sua empresa no meio que for mais adequado para si. E no momento em que ele faz essa busca é a hora do relacionamento, independente do canal de comunicação.

2ª Tendência do marketing digital: Reformulação das Mídias - de acordo com Steve Rubel, "tudo que o é social é mídia e tudo o que é mídia é social". Nesse novo momento, veículos de comunicação surgem e saiem do mercado com facilidade. A barreira financeira para ser um veículo de mídia foi quebrada. A concorrência só aumenta. Por isso é preciso repensar como e onde é feito o investimento publicitário em mídia e como ele é medido e avaliado. As mensurações dos resultados precisam ser renovadas de acordo com as mudanças.

3ª Tendência do marketing digital: Menos é Mais - o importante é envolver as pessoas. Muitas vezes, quanto mais simples o canal de comunicação, mais envolvimento e diálogo pode haver com o consumidor.

4ª Tendência do marketing digital: Transforme funcionários em estrelas - ter na empresa funcionários empenhados a desenvolver e crescer junto com a empresa. É importante criar ferramentas para conectar os colaboradores com clientes e fornecedores. Rubel citou resultados de pesquisas onde uma pessoa precisa escutar a mesma mensagem de 4 ou 5 fontes diferentes para passar a acreditar nela. Mas as mensagens devem ser autênticas e para que elas se propaguem de forma saúdavel é importante dar liberdade aos funcionários para serem verdadeiros representantes da empresa nas redes sociais, mas com responsabilidade.

5ª Tendência do marketing digital: O poder da atração - "é muito melhor ser encontrado do que do que enviar informações e ofertas nas pessoas", segundo Steve Rubel. Criar conteúdo é uma ótima forma de ser encontrado. Ao criar este conteúdo, seja no seu site ou redes sociais, pense nos leitores, mas principalmente, nos pesquisadores. Lembre-se do exemplo do Rubel, "as pessoas procuram por 'dor de cabeça' e não pode 'aspirina'.

Essas são as têndencias do marketing digital apresentadas no Digital Age 2.0.

Flávio Horta - Gerente de Marketing - Media Factory - Marketing e Performance Digital

Digital Age 2.0 - Tendências do Marketing Digital

Estive presente no Digital Age 2.0, um dos principais eventos de Marketing Digital, senão o principal evento no Brasil, que terminou ontem. Para abrir debates e mostrar tendências do mundo digital, estavam presentes grandes pensadores da internet e do meio digital no mundo.

Ao longo dos próximos dias, escreverei aqui alguns pontos que pontuei como mais importantes do Digital Age 2.0, as tendências do marketing digital e as palestras de vanguardistas digitais que fizeram mais sucesso. Hoje mesmo postarei as 5 tendências do marketing digital desenvolvidas pelo Steve Rubel, vice-presidente e diretor da Insights da americana Edelman Digital. Acompanhem.

Abraços,
Flávio Horta
Gerente de Marketing - Media Factory - Marketing Digital

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dica de peça para e-mail marketing

As práticas de e-mail marketing que você está utilizando na sua empresa podem definir se você está fazendo spam ou e-mail marketing profissional.

A ABEMD, Associação Brasileira de Marketing Ditero, divulga as melhores práticas de e-mail marketing, mas além disso, algumas dicas são importantes serem observadas.

Uma delas é a relação imagem e texto que a sua peça possui. Uma peça de e-mail em JPG pode ser barrada pelos provedores no momento do recebimento ou quando entregues aos usuários, eles podem simplesmente não baixar a sua imagem e a comunicação foi por água abaixo.

Veja um artigo sobre essa dica no blog "tudo sobre e-mail marketing". Boa leitura!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O mundo digital engole a TV paga

O jovem meio digital trouxe um conceito que veio para ficar: conteúdo "on demand".

Em seu aniversário de 20 anos, com crescimento de 17,6% no primeiro trimestre de 2009 e atingindo 6,35 milhões de domicílios, a TV paga está em decadência.

As operadoras de tv paga sempre quiseram enfiar aquelas dezenas de canais que nunca assistimos no pacote para justificar o valor cobrado. Até antes de conseguirmos buscar os nossos conteúdos predilétos na internet, éramos obrigados a pagar por 60 canais para assistir 3. Não seria melhor para o consumidor consumir os canais "on demand"?

Outro ponto importante que levavam os consumidores a pagarem para assistir tv era a qualidade do sinal, pois era horrível ficar arrumando a anteninha em cima da televisão ou subindo toda hora no telhado. Com a qualidade da tv digital isso acabou.

Como bem exposto na reportagem da folha de são paulo, no caderno ilustrada desse domingo, "o avanço da web sobre a tv só não é maior por causa da pressão das operadoras, principalmente a Net".

Nos EUA, os sites de grande parte dos canais de tv disponibilizam o conteúdo online, gratuitamente, aos internautas. Séries como "Lost" e "Desperate Housewives" podem ser vistas no site da Disney logo após a exibição pela tv. Isso só não acontece no Brasil por conta do lobby das operadoras. "Em maio, a Sony do Brasil teve que tirar do seu site as séries que compra da Disney. Elas eram colocadas gratuitamente na internet no dia seguinte à primeira exibição pelo canal", comenta a mesma reportagem. O Terra está de parabéns por conseguir transmitir algumas séries em lançamento no seu portal.

A reportagem da folha mostra ainda a opinião do diretor do canais abril, André Mantovani: "No mundo digital, todo grande intermediário entre o produtor e o consumidor está perdendo sua função..."

Contudo, é incrível que o diretor-geral da Globosat, Alberto Pecegueiro, e o presidente da Net, José Feliz, ainda tenham coragem de declarar aos repórteres do citado periódico que "o modelo seguido pelo Terra e pela Disney não tem futuro". Por favor, o conteúdo "on demand", pago ou não, não é futuro, é presente. Queiram estar por dentro das mudanças do mundo. Sugiro a leitura do recém-lançado livro do Chris Anderson: Free, the future of a Radical Prices, o autor de "Cauda Longa" e editor-chefe da grande "Wired".

Vejam um ótimo comentário sobre o livro do Chris Anderson no blog do professor Fábio Prudente. Obs: quem está nos estados unidos pode ler gratuitamente.

A internet está transformando o mercado de televisão. A Apple já vende conteúdo a la carte. O youtube é gratuito. E por aí vai. Ainda bem que os barões reacionários e tradicionais da tv e tv paga estão sendo aos poucos engolidos pela novo modelo de comunicação, o digital, que com certeza é bem mais democrático do que enfiar dezenas de canais em pacotes, tirando o poder de escolha do consumidor.

Fernando Mazzarolo, presidente da McCann, fala sobre marketing digital

Assita ao vídeo do Fernando Mazzarolo, presidente da McCann Erickson, gravado para o Avesso. Ele comenta a nova comunicação, onde a veiculação digital tem um custo baixo em relação à mídia tradicional.


A pergunta é: por que a veiculação digital é tão barata?

Afinal, a internet já é um veículo de massa no Brasil, com mais de 60 milhões de consumidores, batendo recordes mundiais em horas navegadas. Não conseguimos mais nos comunicar com os jovens consumidores através daqueles arcaicos 30 segundos da televisão e rádio, pois eles estão conectados aos vídeos "on demand" na internet e ouvem seus mp3 e ipods.

A comunicação mudou. O consumidor mudou. O Fernando Mazzarolo disse muito bem, "o consumidor passa a ter poder". Vamos enteder o novo modelo e valorizá-lo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

TV Digital: a internet desenhando o modelo de interatividade para TV. Veja a força do Youtube

A interatividade da tv digital não chegou e nem deve chegar no modelo desenhado e tão falado há mais de 10 anos. Nesse modelo divulgado freneticamente pela mídia, você clicaria no boné no Michael Jackson com o seu controle remoto e compraria automaticamente um igual.

Na verdade, quem está moldando um modelo de tv digital é a internet. Testes para monetizar o Youtube já derão certo e só tendem a crescer.

Na minha opinião não importa a "caixa-preta", ou seja, não importa onde você assistirá o seu filme, seriado, noticiário ou esporte. O importante é achar o conteúdo que interessa e assistir, independente se a caixa que você está assistindo chama televisão, computador, notebook, celular, smartfone etc.

Assista um comparativo entre TV e Youtube para ter uma idéia da força que o segundo está formando e do que vem de novidade por aí.