sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Curso de Marketing Digital e Inovação

16 de janeiro de 2010 | Carga horária: 08:00h

O curso aborda conceitos, particularidades e tendências do mercado digital, apresentando ao participante uma visão geral dos processos e etapas que encadeiam um planejamento de marketing para internet bem como as melhores estratégias, ações, veículos e ferramentas.


Marcelo Trevisani
marketing digital, e-brandingEspecialista em branding, atualmente é Diretor de Design e Gestor de Marcas na Agência A+ Criação e Design.

Felipe Morais
felipe moraisGerente de Planejamento Estratégico Digital da FTPI Interativa.Autor do livro Planejamento Estratégico Digital.

Flávio Horta
performance digitalGerente de marketing da Media Factory, uma empresa BRANDS / Ideiasnet, especializada em marketing e performance digital.

Euripedes Magalhães
criação, direção de arte, critividade na webDiretor de arte com passagens pela Grey Interactive, Datamídia FCBi, Vollmer Design, submarino.com.br, GP7 Comunicação, A1.Brasil e atualmente Ideal Interactive.

Cristiane Lindner
arquitetura informação webGerente de Arquitetura de Informação na iThink.



Patrícia Barcelos
patricia barcelosDiretora de novos negócios e inovação da Taxi Labs.



Martha Gabriel
patricia barcelosProfessora, palestrante e autora dos livros "Marketing de Otimização de Buscas na Web: Conceitos, Técnicas e Estratégias" e "SEM e SEO - Dominando o Marketing de Busca".




Programa do Curso

Introdução ao marketing digital
• A evolução da internet
• E-branding - Sua marca na rede
• Web 2.0


O Processo Criativo na Internet
• Criatividade na web, o que define isso? Processos criativos.
• Banners e hotsites, o que é realmente interativo?
• Designers e blogs, formadores de opinião e construtores de conteúdo.


Planejamento Estratégico Digital
• Mudança no modelo de comunicação
• Tendências da comunicação digital
• Métricas: como entendê-las, o que medir e como medir
• Performance digital: Resultados reais


Arquitetura da Informação
• Fundamentos da experiência do usuário
• Processos e Metodologia
• Gerenciamento de Projeto


Mídia Online
• Publicidade online – Formatos e técnicas
• Fundamentos e segmentação de mídia online
• Mídias sociais / Social Media


SEM e SEO - Mecanismos de Busca e Otimização
• Como funcionam os mecanismos de busca
• Como desenvolver e otimizar sites para obter o posicionamento correto
• Como evitar as penalidades dos mecanismos de busca

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Por que não ter um site em Flash?

O Luiz Augusto Barros, diretor de operações da Media Factory, escreveu um artigo fantástico sobre a importância de ter um site que será achado pelos buscadores (google, yahoo e bing) ao invés de construir um site 'mirabolante' em Flash.

"Atualmente as pessoas passam várias horas do dia navegando. No Brasil, esse tempo é um dos maiores por dia do mundo. Como elas se comportam quando procuram um produto? Quando procuram um serviço? Quando querem saber mais sobre um assunto? Quando querem escolher um hotel, uma pousada? Quando vão viajar para outro país ou quando acabaram de conhecer uma pessoa ou assistir uma palestra? Bom, o que você faz? Você vai ao Google! Ir ao Google também pode significar você procurar no Yahoo! ou no Bing (buscador que a Microsoft acaba de lançar).

Como funcionam os mecanismos de busca?

Bom, os mecanismos de busca funcionam basicamente navegando por todos os sites e catalogando as informações que ele encontra. Fazendo um gigante banco de dados onde os sites são organizados por relevância nos temas. É muito importante então que o site, seja ele qual for, deixe claro para os buscadores suas informações... o que ele faz, onde... etc...para que os mecanismos de busca possam entendê-lo e assim, apresentá-los para os bilhões de usuários que fazem buscas diariamente sobre qualquer assunto.

Quais os problemas de um site em flash?

Quando você faz um site em flash, você tranca as informações. Os buscadores entram no site e não vêem nada. É como se fosse uma página em branco!

Mas ai você me diz: “meu site está em primeiro no Google”. Bom, provavelmente está quando você procura seu domínio. Se o domínio é pizzarialatraviatta.com, e o usuário procura pela “pizzaria la traviatta”, provavelmente a primeira opção será o domínio (mesmo vazio!)... só que, se o usuário já sabia o nome da pizzaria com tanto detalhe, porque ele pesquisaria no Google e não simplesmente entraria direto na url? E se ele quiser saber sobre pizzaria no bexiga? Pizzaria perto do metrô X? Ou até “melhor pizza de abobrinha”, que é a especialidade da casa? E se ele estiver procurando pelo Sr. Manollo Traviatta, famoso pizzaiollo que fundou a casa quando chegou da Itália na década de 50? Bom, a informação estava toda lá, animada, bonita, mas estava travada dentro de um arquivo flash! Isso é, nada disso o Google viu, nada disso o Google pode informar ao usuário que acabou comendo pizza de abobrinha no Brás!

Bom, não tenho absolutamente nada quanto o uso do flash. Muito pelo contrário. Ele serve como complemento da informação, contendo animações e elementos gráficos que agregam à visita do internauta. O erro fatal é colocar ali dentro informações que possam ser buscáveis pelos usuários ou elementos de navegação que bloqueiem a visita dos motores de buscas (Google, Bing, Yahoo!).

Essa é um dos motivos, mas não para por aqui!

Atualmente 50% da verba do marketing digital é gasto em campanhas de search, campanhas nos buscadores, quase na sua totalidade nos links patrocinados (Google Adwords, UOL links, Yahoo links, etc).Anunciar nos links patrocinados é falar com o usuário no momento que ele procura exatamente seu produto. Todas as empresas estão fazendo e dá MUITO resultado. Se você tem um site em flash, você estará comprando um link que, para o buscador, está mandando o usuário dele para uma página em branco. Mesmo quando toda a informação está ali! O sistema de links patrocinados achará que você não é relevante para aquele link e cobrará um ágil. Esse ágil pode ser de até 300%.

Bom, vamos ao exemplo da pizzaria la traviatta que tem o site todo em flash e a pizzaria do Brás que tem o site todo “achável”. Bom, a pizzaria traviatta descobriu que anunciando em links patrocinados, todas suas mesas ficam ocupadas. Para isso ele paga 1 real por click! O Brás então resolve anunciar na mesma palavra só que o buscador vê a palavras “abobrinha, pizza” na página do Brás e não vê nada na página da pizzaria la traviatta. Bom, o Brás pagará apenas 20 centavos e ficará na frente e para competir nosso amigo terá que investir muito mais o que começará a não dar mais lucro. Graças a um querido designer que trancou todo o conteúdo dos buscadores dentro de um flash com 7 chaves!!!

Outra busca importante é a busca por imagens. Atualmente, quase 10% das buscas são buscas por imagens. Pizzaria traviatta tem várias imagens incríveis, animadas, em seu site em flash. Mas os buscadores não conseguem vê-las! Então somente irão aparecer imagens das pizzas do Brás, para o usuário que busca pizza de abobrinha. E não é que o usuário busca apenas imagens, mas note que a busca do Google apresenta abaixo do quinto resultado, imagens que ele encontra.

Temos também outra coisa importante! A internet é o melhor lugar para você mensurar suas ações de mídia. Você compra um espaço no guia de pizzas, por exemplo, e paga 100 reais por dia. Você consegue ver exatamente a navegação do usuário, saber quem foi para a página de pedido e até quem comprou. Assim, você consegue direcionar melhor sua verba e não tem tiro errado. Se você anuncia num lugar e ele não dá resultado, rapidamente você consegue corrigir seu rumo, cancelando aquela publicidade, alterando o texto ou até aumentando a verba caso ela dê muito resultado.

O que o site em flash atrapalha nas ações de mídia?

Bom, para fazer essa mensuração, basta incluir tags em todas as páginas HTML, 5 minutos. Se você tem o site todo em flash, a programação para fazer esse controle vai ser dramática e cara. Nunca vi ninguém que fizesse com sucesso. Para controlar métricas em um site em flash é um trabalho complexo.

Mais uma coisa, atualmente você sabe que o número de Smartphones está aumentando vertiginosamente. As pessoas acessam a internet em qualquer lugar! O iPhone antes de lançar oficialmente no Brasil já representava 70% de toda a navegação nas redes de celular, mas o iPhone NÃO lê sites em flash! Alguns Smartphones até se dizem compatíveis, mas ter um site em flash é desprezar iPhone, smartphones, etc...

Resumindo, imagina você abrir uma loja linda no shopping e criar uma parede na frente! Para o usuário entrar, somente por um espaço de 1m por 1m no canto esquerdo no chão, onde o usuário precisa se abaixar e entrar quase rastejando pelo chão. É isso que você está fazendo. Está fazendo um site para pessoas que já te conhecem, que já estão dentro da loja e está esquecendo toda as pessoas que passam pela porta de sua loja a todo o momento, e que estarão vendo somente uma parede. O argumento do designer é muito bom: meus clientes já sabem que minha loja é a 27b no segundo andar e se alguém quiser, procura no guia de lojas na entrada do shopping, e lá está escrito que minha loja fica no 27b, para que uma vitrine?

Se alguém tem um site assim é porque não está interessado nesse público ou não entende nada sobre internet (coisa bem comum). Praticamente todos os sites sérios investem muito em SEO, que é exatamente a otimização do conteúdo para os buscadores e fogem da praticidade do flash. Você já viu um e-commerce em flash? Que tal Apple, Google, Microsoft... será que eles entendem? Submarino, UOL, CNN, youtube... porque será que eles não tem site em flash? Quem faz o flash é a Adobe... ih... ela também não tem o site em flash! "

Por Luiz Augusto Barros, diretor de operações da Media Factory.